Está chegando o dia 13 de maio, quando comemoramos a nossa primeira abolição da escravatura, ocorrida em 1888.
No dia 13 de maio de 1996, o presidente FHC, através do Ministério do Trabalho apresentou à sociedade, os coordenadores do recém criado Grupo Móvel de fiscalização (eu, Claudia Márcia, Valderez Monte, Thomaz Jemysson, Vera Jatobá e Ivanira) que seriam responsáveis pelos resgates das vítimas da nova escravidão que se propagou sonsamente no país: A peonagem.
Foram muitas lutas, mudanças de cenário e avanços, graças aos grandes mobilizadores sociais, com destaque para a CPT que empreendeu grandes campanhas e estreita vigilância nas ações de Estado.
Ainda no governo de FHC, ao sentir que arrefecia a luta contra o trabalho escravo, a CPT lançou cartões postais que a população deveria endereçar ao Presidente da República, cobrando posturas, como se vê adiante:
Já no governo Lula, a CPT voltou a cobrar mais empenho das várias esferas de poder, incluindo o Poder Legislativo.
Hoje, no governo da Presidenta Dilma, o entendimento geral é que para acelerar o fim dessa luta que já completa 17 anos, só resta uma medida: o confisco das terras que serviram de palco para escravizar trabalhadores.
E assim marchamos, na expectativa de que o Congresso Nacional seja definitivo para a segunda abolição, inspirando-se na luta de sucesso do parlamentar Joaquim Nabuco e assim, marque mais uma vez o dia 13 de maio como um dia histórico de anúncio de boas novas.
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